Ex-BBB disse que empresas aéreas precisam se preocupar mais com a vida das pessoas, e não somente no dinheiro
O economista Gil do Vigor compartilhou um vídeo, em seu Instagram, na noite desta quinta-feira (15/8), desabafando a respeito da insegurança em voar após incidentes aéreos serem expostos desde quando uma aeronave da Voepass caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, na última sexta-feira (9/8).
No vídeo em questão, Gil não menciona diretamente nenhuma empresa e também não comenta explicitamente sobre a tragédia que resultou na morte de 62 pessoas na semana passada. Entretanto, ele fala de forma incisiva o quanto está angustiado com os incidentes em aviões que estão operando voo, e também confessou que tem medo de voar.
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Gil do VigorPatrícia Devoraes/Brazil News
Divulgação
“Gente, eu sou uma pessoa que anda muito de avião, e tenho muito medo, não vou mentir pra vocês. Mas ainda assim é meu trabalho, estou pra lá e pra cá. E isso é o que acontece, né, porque já peguei muita turbulência, com mainha e tudo mais. Mas a gente confia que aquela empresa aérea é séria, é segura. E quando a gente vê um incidente acontecer, você fica logo desesperado, você fica com medo, fica preocupado”, iniciou.
O pernambucano também frisou que esperava mais zelo das empresas com a vida humana, ressaltando que elas pensam mais no lucro do que no cuidado com as pessoas. “A gente imagina no mínimo que a empresa aérea vai ter o cuidado e a responsabilidade de parar sua frota e verificar se a frota está ok. Não dá para dizer: ‘ah, foi só um pane.’ Foi só um pane não, minha gente. As vidas das pessoas são sérias, não tem preço pra vida do ser humano não. Não dá para brincar com as pessoas por conta de dinheiro, porque não quer cancelar, não quer devolver. Tem que devolver”, desabafou.
Gilberto conclui sua reflexão reforçando que mesmo com medo, ainda precisa viajar, e que cabe aos responsáveis terem mais empenho para assegurar a segurança de todos os passageiros.”Cada vez mais estou sem querer viajar, mas eu preciso. Então a gente precisa confiar que a empresa vai ser séria e pensa na segurança das pessoas e tratar isso com seriedade.Se a empresa não tem 100% de certeza que sua frota é segura para os passageiros, não coloque à venda, não coloque pra voar”, finalizou.
