A Tesla emitiu um recall para mais de 1,8 milhão de veículos após receber relatos de que os capôs de alguns deles estavam abrindo involuntariamente.
De acordo com um documento arquivado com a Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário, a Tesla disse em março que começou a analisar relatos de motoristas na China sobre o que chamou de “eventos de abertura não intencional do capô”.
Investigações subsequentes da empresa revelaram a presença de interruptores de trava do capô deformados, um problema que, segundo a empresa, “poderia impedir que o cliente fosse notificado sobre o estado do capô aberto”.
Estudos posteriores levaram a empresa a emitir um recall voluntário dos veículos afetados “por excesso de cautela”. Nenhum ferimento ou morte foi relatado como resultado do problema, disse a Tesla, e apenas 1% dos veículos provavelmente sofrerão com o defeito.
Mas reconheceu que “dirigir sem saber um veículo com o capô destravado pode fazer com que o capô abra completamente e obstrua a visão do motorista, aumentando o risco de colisão”.
Os veículos recolhidos incluem:
- Veículos Tesla Model 3 produzidos desde 2017 e equipados com trava de capô fabricada na China.
- Todos os veículos Tesla Model S fabricados desde 2013.
- Todos os veículos Model X fabricados desde 2016.
- Todos os veículos Model Y fabricados desde 2020.
Para resolver o problema, a Tesla lançou uma atualização de software sem fio, como costuma fazer em casos de recall.
O recall é o nono da Tesla no ano e o quarto desde 2022 a afetar mais de 1 milhão de veículos. A empresa continua sob investigação federal após um relatório da NHTSA que descobriu que o sistema Autopilot da Tesla contribuiu para pelo menos 467 colisões, 13 das quais resultaram em fatalidades e “muitas outras” resultando em ferimentos graves.
