Com medida sustentável, Paris-2024 adotou cama feita de papelão, assim como em Tóquio-2021 (Reprodução)

Feitas de papelão, entenda por que camas da Vila Olímpica são chamadas de “antissexo”

Famosos

Visando a sustentabilidade, os modelos de camas seguem o padrão adotado em Tóquio-2021

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Como foi na última edição das OlimpíadasParis decidiu adotar uma ideia sustentável para as camas dos atletas na Vila Olímpica, com uma cabeceira em papelão. Mas, assim como em Tóquio-2021elas ficaram conhecidas como “antissexo” por supostamente serem uma tentativa de evitar que os atletas tenham relações sexuais durante os jogos. O Portal LeoDias ele explica para você.

Com bases feitas em papelão, montadas em menos de 15 minutos e fabricadas pela empresa japonesa “Airweave”, as camas de Paris ficaram conhecidas por supostamente terem uma aparência frágil.

Sustentabilidade e Olimpíadas

Paris está determinada a ser os “Jogos Olímpicos mais ‘verde’ da história” e a escolha da cama é um dos carros-chefe nas medidas sustentáveis adotadas pela organização. Depois das competições, as estruturas das camas devem ser recicladas e os colchões e travesseiros serão doados a escolas e organizações.

O grande legado sustentável que Paris quer deixar para o povo francês será o rio Senaonde foram investidos 1,4 bilhão de euros (R$ 8,35 bilhões) para despoluir as águas do local e torná-lo aberto para o banho depois de mais de 100 anos.

Também existem as polêmicas sobre as propostas sustentáveis, como a falta do ar-condicionado na Vila Olímpica, mesmo com projeções de calor intenso durante o verão parisiense.

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“A vizinhança da Vila Olímpica foi concebida para ajudar a manter a temperatura mais baixa dentro dos prédios, em níveis que são aceitáveis para pessoas normais”, disse Georgina Grenon, Diretora de Sustentabilidade dos Jogos Olímpicos.

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Com medida sustentável, Paris-2024 adotou cama feita de papelão, assim como em Tóquio-2021 (Reprodução)

Com medida sustentável, Paris-2024 adotou cama feita de papelão, assim como em Tóquio-2021 (Reprodução)

Com medida sustentável, Paris-2024 adotou cama feita de papelão, assim como em Tóquio-2021 (Reprodução)

Tóquio-2021 foi a primeira a lançar a famosa cama "antissexo" (Reprodução)

Tóquio-2021 foi a primeira a lançar a famosa cama “antissexo” (Reprodução)


Mitos e verdades sobre as camas

Segundo os japoneses, as camas podem aguentar com “corpos grandes e longos” a partir de uma personalização, aguentando até 200kg com opções de colchão em diferentes níveis de firmeza.

Em Paris, cada atleta será escaneado por um aplicativo com inteligência artificial para que possa ter um colchão feito sob medida para suas necessidades.

Um porta-voz da organização olímpica em Paris atestou a qualidade afirmando que “a qualidade do mobiliário foi rigorosamente testada para garantir que seja robusto, confortável e apropriado para todos os atletas que o utilizarão, abrangendo uma ampla gama de tipos físicos – de ginastas a judocas -“.

Ou seja: A camisa aparentemente “frágil” aguentaria até quatro “Rayssas Leais” – que tem 1,60m e aproximadamente 50kg -, bem como dois “Isacs”, do vôlei, que tem 2,08 e pesa cerca de 100kg – o atleta é um dos mais altos do Time Brasil.

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Rayssa Leal, de 1,60m, posa ao lado de Isac, do vôlei, com 2,08m (DIvulgação)

Segundo a agência AFP, o fundador da Airweave, Motokuni Takaoka, chegou a pular em uma das camas e enfatizou que elas “podem sustentar várias pessoas em cima”. Aliás, os atletas já começaram a fazer seus próprios testes.

Teste de cama

Em Tóquio-2021, Douglas Souza foi o pioneiro nos testes das camas “antissexo” – mas calma, não foi fazendo “vuco-vuco” não. O brasileiro do vôlei pulou e “sambou” nelas e começou a quebrar o mito de cama frágil.

O modelo de “teste” já se revelou em Paris-2024. As australianas Daria Seville e Ellen Perez correram com uma faixa de resistência na cintura, fizeram movimento de break, praticaram step, deram raquetadas no colchão, jogaram tênis… A cama resistiu.

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Tom Daley, atleta dos saltos ornamentais da equipe britânica, mostrou sua desenvoltura e elasticidade com cambalhotas e posições ousadas para atestar a rigidez da cama.

Outro astro da elasticidade, o ginasta irlandês Rhys McClenaghan fez flexões de joelhos, rolamentos, saltos, movimentos de barriga e paradas de mão na cama. Ele foi outro que atestou a “fake news” da cama frágil.

“Quando os testei da última vez, eles resistiram aos meus testes. Talvez eu não tenha sido vigoroso o suficiente, no entanto… Não, eles passam no teste. É falso, fake news”, brincou.

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Douglas Souza foi o pioneiro nos testes das camas "antissexo" (Reprodução)

Douglas Souza foi o pioneiro nos testes das camas “antissexo” (Reprodução)

Atletas testaram as camas "antissexo" pulando e fazendo acrobacias (Reprodução)

Atletas testaram as camas “antissexo” pulando e fazendo acrobacias (Reprodução)

Atletas testaram as camas "antissexo" pulando e fazendo acrobacias (Reprodução)

Atletas testaram as camas “antissexo” pulando e fazendo acrobacias (Reprodução)




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