Na quinta-feira, os dinamarqueses no centro de Copenhague comemoraram o retorno às prateleiras dos supermercados do macarrão instantâneo sul-coreano, que havia sido proibido por ser muito picante, uma decisão que já foi parcialmente revertida.
Em junho, lojas na Dinamarca removeram três variantes da linha de macarrão instantâneo Buldak, da Samyang Foods, da Coreia do Sul, depois que a Administração Veterinária e Alimentar Dinamarquesa descobriu que o alto nível de capsaicina do macarrão representava um sério risco à saúde.
A capsaicina, o composto presente nas pimentas que cria uma sensação de queimação quando ingerido, pode causar intoxicação, náusea, pressão alta e vômito quando ingerido em grandes quantidades, afirmou o regulador dinamarquês.
A Samyang, que vende os produtos no mundo todo, contestou a proibição e, na quinta-feira, comemorou a reversão dando seu macarrão para influenciadores de mídia social, reunidos em uma balsa adornada com as cores vermelhas brilhantes da empresa no porto de Copenhague.
“É muito picante. Mas agora que os provei algumas vezes, eu simplesmente os aprecio mais e mais”, disse Phillip, um morador de Copenhagen que deu apenas seu primeiro nome.
Influenciadores que foram pagos para participar se juntaram aos fãs para experimentar o macarrão servido pelos chefs a bordo do barco enquanto ele navegava pela capital dinamarquesa.
O alerta do regulador em junho foi direcionado especificamente a crianças e jovens, que desafiam uns aos outros nas redes sociais para comer o ramen apimentado, bem como a adultos vulneráveis, afirmou o órgão em um comunicado na época.
Mas a proibição foi suspensa no mês passado para duas das três variantes depois que um exame mais aprofundado do macarrão picante mostrou que eles não excediam o nível crítico de capsaicina.
“Quando eles foram proibidos, comprei uns 50 pacotes, que ainda tenho agora, mas acho que tenho um bom depósito”, disse Phillip.
“Sinto-me ótimo agora que eles estão disponíveis novamente.”
