“Coração valente”: jogadores que superaram problemas cardíacos e voltaram a jogar

“Coração valente”: jogadores que superaram problemas cardíacos e voltaram a jogar

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Washington “Coração Valente’, Eriksen e até Cristiano Ronaldo já tiveram de superar problemas cardíacos em meio a carreira no futebol

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Na última quinta-feira (22/8), o zagueiro Juan Izquierdo, do Nacional (URU), sofreu um mal súbito durante uma partida da Libertadores e reacendeu o debate sobre a saúde do coração no futebol.

Ao longo dos anos, o avanço nos departamentos de saúde dos clubes pôde evitar problemas mais graves e salvar a vida de atletas. Atualmente, um futebolista de alta performance é obrigado a passar por exames laboratoriais e de imagens, além de uma extensa consulta no histórico de saúde do jogador e de sua família.O Portal LeoDias relembra alguns jogadores que passaram por problemas cardíacos, mas conseguiram se recuperar e retomar a carreira.

Veja as fotos

Washington “Coração Valente” no Athletico-PR em sua volta ao futebol (Reprodução)

Washington "Coração Valente" no Fluminense (Reprodução)

Washington “Coração Valente” no Fluminense (Reprodução)

Cristiano Ronaldo passou por cirurgia no coração ainda aos 15 anos (Reprodução)

Cristiano Ronaldo passou por cirurgia no coração ainda aos 15 anos (Reprodução)

Eriksen teve um mal súbito durante partida da Euro (Reprodução)

Eriksen teve um mal súbito durante partida da Euro (Reprodução)

Eriksen implantou desfibrilador no coração (Reprodução)
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Eriksen implantou desfibrilador no coração (Reprodução)

Renato Abreu fez cirurgia no coração em 2012 (Reprodução)

Renato Abreu fez cirurgia no coração em 2012 (Reprodução)

Renato Abreu, no Flamengo (Reprodução)

Renato Abreu, no Flamengo (Reprodução)

Ivo Wortmann, o "Coração de Leão" (Reprodução)

Ivo Wortmann, o “Coração de Leão” (Reprodução)


Washington “Coração Valente”

O caso mais emblemático no futebol brasileiro é o de Washington, conhecido como “Coração Valente”por superar problemas cardíacos que teve no auge de sua carreira.

Em 2002, o atacante estava atuando pelo Fenerbahçe, da Turquia, e era um dos principais atacantes do país, porém em 27 de novembro ele deu entrada em um hospital por conta de um pré-infarto, descobrindo uma artéria obstruída. Washington precisou passar por um cateterismo e uma angioplastia.

Seu futuro na Turquia ficou comprometido, o clube suspendeu seus salários e ele buscou refúgio no Brasil. O Athletico-PR abriu espaço, deixou o atacante treinando por alguns meses sem pagar salários, e quando foi comprovada a recuperação total por meio de exames, Washington e o clube paranaense assinaram contrato.

Logo na primeira temporada com a camisa do Furacão, veio a redenção. Washington marcou 34 gols no Brasileirão de 2004 e se tornou o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro em uma só edição – recorde que persiste até hoje. Depois disso, recebeu o apelido de “Coração Valente”.

Washington ainda atuou pelo São Paulo, além do Fluminense, onde se tornou ídolo e faturou o Brasileirão de 2010. Além disso, brilhou no futebol japonês, sendo artilheiro do campeonato local em 2006 e faturando a Liga dos Campeões da Ásia no ano seguinte.

Cristiano Ronaldo

O astro português, aos 39 anos, curte os louros de uma carreira de conquistas gloriosas, na qual empilhou títulos e recordes, entrando para a história do futebol mundial, mas tudo isso poderia não ter existido se CR7 não tivesse feito uma cirurgia ainda quando adolescente.

Poucas pessoas sabem, mas aos 15 anos, quando Cristiano Ronaldo começava a despontar como uma das grandes promessas do futebol, ele precisou passar por uma cirurgia de emergência para corrigir um problema cardíaco de nascença.

Segundo a mãe do craque disse em entrevista ao “The Sun”, o coração do atleta batia fora de ritmo e ficava acelerado demais (condição chamada de taquicardia). Caso não fosse corrigido, esse problema aumentaria os riscos de uma parada cardíaca e poderia abreviar a carreira do português.

Christian Eriksen

Um dos casos mais chocantes dos últimos tempos aconteceu na Eurocopa de 2021, durante a partida entre Dinamarca e Finlândia, quando Christian Eriksengrande estrela dinamarquesa, sofreu uma parada cardíaca em campo – nas palavras do próprio jogador, ele “morreu por cinco minutos”.

O jogador precisou ser reanimado ainda em campo, sendo encaminhado para o hospital onde fez uma cirurgia para implante de um cardiodesfibrilador. Na época, Eriksen atuava pela Inter de Milão, mas precisou deixar o clube por conta das regras italianas que impedem um atleta de atuar com o aparelho corretor no coração.

A superação do jogador veio oito meses depois, no pequeno Brentford, da Inglaterra. Depois de boas atuações, voltou a um grande clube, o Manchester United e em 2022 foi convocado para a Copa do Mundo do Catar, voltando a ser a estrela principal da Dinamarca.

Renato Abreu

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Um dos maiores cobradores de falta do futebol brasileiro e ídolo do Flamengo, Renato Abreu também teve de lidar com os problemas cardíacos.

Em 2012, quando ainda atuava pelo Flamengo, ele descobriu uma arritmia da qual necessitava de uma cirurgia de emergência para correção. Menos de um mês depois, o atleta voltou a treinar normalmente, mas ao tocar sobre o assunto ele já revelou que ficou muito apreensivo e chegou a ter medo de morrer.

“Tanta coisa louca que eu parei e gravei um vídeo, né cara. Um vídeo maluco, agradecendo por tudo, como se estivesse me despedindo porque era uma coisa maluca que vinha na cabeça porque nunca havia feito cirurgia no coração”, disse o jogador em uma entrevista ao portal Lance!.

Ivo Wortmann, o “Coração de Leão”

Se tem o “Coração Valente” no futebol brasileiro, também tem o “Coração de Leão”. Em um passado distante, no ano de 1975, quando os exames ainda eram poucos e o cuidado com a saúde mais restrito, o volante Ivo Wortmann descobriu um problema cardíaco que o impediu de se transferir para o Atlético de Madrid, da Espanha.

Na época, o “Coração de Leão” voltou ao Brasil, onde fez história pelo América (RJ) e depois pelo Palmeiras, antes de se aposentar e se tornar treinador, carreira da qual seguiu por mais de 30 anos.

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