Com origem inusitada, a Birkin da Hermès se tornou símbolo de prestígio e exclusividade. Mas será que vale o investimento?
Imagine ter uma Ferrari nas mãos, só que em forma de bolsa. Essa é a Birkin, o acessório mais desejado e caro do mundo. Tudo começou de forma curiosa, quando a atriz Jane Birkin, em um voo, tentava enfiar sua bolsa cesto no compartimento do avião sem sucesso. Ao seu lado estava ninguém menos que o diretor criativo da Hermès.
Foi aí que, usando um simples saco de enjoo de avião, começaram a esboçar o que viria a ser o modelo de bolsa ideal: elegante, moderna, prática e capaz de carregar tudo o que uma mulher precisa. Três anos depois, nasceu a primeira Birkin, em homenagem à sua musa inspiradora, Jane Birkin.
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Hoje, ter uma Birkin não é apenas uma questão de dinheiro, mas de prestígio e exclusividade. Para comprar uma dessas na loja, é necessário já ser um cliente fiel da Hermès, com uma bela lista de compras acumulada. Outra opção é buscar uma em brechós de luxo, onde os preços podem ser duas, três ou até quatro vezes mais altos. Às vezes, alguma socialite decide desapegar, oferecendo uma rara oportunidade de adquirir uma dessas joias.
Considerada um investimento seguro, as Birkins originais valorizam mais do que ouro. O desejo por essas bolsas é tão intenso que até mesmo celebridades já foram flagradas comprando réplicas. Nos últimos dias, algumas casas caíram quando isso foi descoberto. E aí, você investiria numa Birkin?