O ex-presidente Donald Trump planeja parar de realizar comícios ao ar livre como aquele em que foi baleado durante uma tentativa de assassinato neste mês em Butler, Pensilvânia, de acordo com duas fontes familiarizadas com as operações de sua campanha.
As fontes disseram que os planos atuais são realizar comícios em ambientes fechados, mas também disseram que é possível que Trump participe de eventos menores ao ar livre ou comícios maiores em instalações onde as entradas são mais controladas e não há problemas com terrenos altos nas proximidades, como estádios.
Porta-vozes da campanha de Trump e do Serviço Secreto não responderam imediatamente aos pedidos de comentários na terça-feira à noite.
A notícia da mudança nos locais chega no dia em que a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, anunciou sua renúncia. Em sua carta de renúncia, Cheatle disse que assumiu “total responsabilidade pela falha de segurança” na Pensilvânia.
Em um entrevista por telefone com a Newsmax na terça-feira à noite, Trump comentou sobre sua renúncia dizendo: “Acabei de ouvir que ela está fora e acho que ela não teve muita escolha”.
Ele acrescentou que, nos últimos meses, sua campanha vinha pedindo mais agentes do Serviço Secreto em eventos de campanha, mas “não os estava recebendo”.
Trump se referiu à sua segurança várias vezes desde o tiroteio em 13 de julho, que também matou um participante do comício e feriu outros dois. Durante uma caminhada antes de seu discurso no horário nobre na Convenção Nacional Republicana em Milwaukee na semana passada, Trump comentou que se sentia seguro lá dentro, disse uma fonte familiarizada com o assunto.
A equipe de Trump havia planejado fazer uma recepção ao ar livre com apoiadores antes de seu discurso na convenção, mas o evento foi cancelado após a tentativa de assassinato, de acordo com uma fonte familiarizada com o planejamento.
Em sua entrevista à Newsmax, Trump também falou sobre um comício que realizou em Michigan no fim de semana.
“Eu me sinto seguro? Sim, eu tenho que me sentir seguro. Senão, eu acho que não conseguiria fazer essas coisas”, ele disse.
Elyse Perlmutter-Gumbiner contribuído.
