Saiba o que é Madrinheira numa festa de peão e entenda dificuldades

Saiba o que é Madrinheira numa festa de peão e entenda dificuldades

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Conheça mais da madrinhagem e detalhes desta profissão tão importante, diretamente da Festa do Peão de Barretos

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Ana Cláudia, aos 41 anos, é um dos grandes destaques na 69ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos 2024. Leo Diastitular do portal, conversou com a mulher que atua nos bastidores na função de madrinheira. A profissão antiga e escondida, é excepcional no festival, priorizando o cuidado dos animais e até mesmo dos competidores. Durante o bate-papo, a colaboradora do rodeio, deu detalhes da atuação no megaevento e compartilhou experiências pessoais.

“Assim que o cavalo sai pulando, que dá os 8 segundos, eu pego o peão pela cintura e coloco ele no chão. Depois pego o cavalo, tiro o arreio, todos os objetos que estão nele e volto com ele para o fundo dos bretes. Essa é a função da madrinheira, a integridade física dos competidores, ficam em nossas mãos”, pontuou a moça. Questionada sobre o tempo na ocupação, brincou: “É pior falar quantos anos de rodeio, né? O povo fala: ‘Meu Deus! Está com 70 anos’”.

Veja as fotos

Ana Cláudia (Foto: Reprodução/Instagram)

Ana Cláudia (Foto: Reprodução/Instagram)

Ana Cláudia (Foto: Reprodução/Instagram)

Ana Cláudia (Foto: Reprodução/Instagram)

Ana Cláudia (Foto: Reprodução/Instagram)


“Eu vou para 30 anos já de profissão, de madrinheira. É muita estrada percorrida, muitos tombos, desafios e coices. Mas estamos firmes e fortes! É a minha paixão, minha vida e amo o rodeio. Não existe Ana Cláudia sem o rodeio. Minha vida é isso desde que nasci. Com 3 anos eu já estava acompanhando o meu pai, juntamente com a minha mãe. Eu acordo e respiro rodeio, da hora que eu acordo, até a hora de dormir”, disparou a profissional da grande festa.

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O titular do portal ficou curioso sobre a cortesia e tratativa no ambiente, por parte dos colegas e frequentadores: “O povo que está aqui é o povo do campo, que valoriza a família e respeita a profissão. Então, os competidores, profissionais de rodeio, madrinheiras vem atrás do seu ganha-pão. Eu vivo do rodeio e da madrinhagem! Então eu fico no meu canto e a turma super se respeita. É um companheirismo, uma família. Se eu machuco, outro vem e dá um apoio”, completou.

Determinada, Ana Cláudia confessou que já sofreu alguns acidentes: “O nariz agora completou 6 vezes quebrado. Além dele, todos os dedos das mãos, pernas, maxilar, dentes e costela por 3 vezes. Nunca pensei em desistir, pelo contrário, a única vez que não trabalhei machucada foi quando quebrei a perna. Aí fiquei 40 dias parada, voltei antes da hora ainda. Isso orque eram 60 dias (de repouso). Já nas outras vezes continuei trabalhando machucada, até com a costela quebrada”.

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