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Quem era o influenciador morto durante tiroteio no Rio

Plantão Policial

Uma operação policial realizada na última sexta-feira (21) em uma comunidade na zona oeste do Rio de Janeiro terminou com a morte do influenciador digital Mateus Ferreira da Silva.

Ele tinha 22 anos e era conhecido como Mateus Doido. Com mais de 70 mil seguidores em uma rede social, ele compartilhava fotos e vídeos de manobras que ele fazia em motocicletas.

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Em um de seus perfis, Mateus começou a publicar vídeos de suas manobras em 2021. Alguns dos vídeos publicados mostravam manobras perigosas, não apenas de motos, mas também de carros em alta velocidade.

Em abril deste ano, Mateus publicou uma foto na qual foi detido por policiais. Não há detalhes sobre o que aconteceu. Em maio, postou a foto de uma ocasião em que sua motocicleta foi apreendida.

TEM CNNBruno da Silva Camelo, primo de Mateus, afirmou que, durante a operação, o influenciador havia saído de casa para pegar uma encomenda para sua namorada, quando foi atingido por um tiro.

Ele chegou a ser levado ao hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo o primo, Mateus era conhecido por ser “pura alegria”. “Onde ele passava, o pessoal gostava dele. Ele cresceu em Rio das Pedras e morava na Muzema. Na Muzema e em Rio das Pedras, todo mundo ‘conhecia ele’. Não tinha nada de errado com ninguém. Ninguém ficava falando mal dele, pelo contrário.”

Mateus havia feito aniversário, de 22 anos, na última quarta-feira (19).

A Polícia Militar informou que agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram até a Muzema para uma “ação de inteligência” quando foram atacados a tiros por cerca de dez criminosos na área conhecida como Dona Dalva. Houve confronto no local.

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Durante a ação, foram encontrados três homens feridos. Com eles foram apreendidos três fuzis, granadas, munições e drogas. E, mais tarde, durante um vasculhamento pela região, a equipe encontrou um quarto suspeito baleado, escondido em um prédio.

O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca) e na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). De acordo com a Polícia Civil, os PMs envolvidos na ação foram ouvidos e as armas apreendidas para a perícia. A investigação está em andamento para esclarecer a dinâmica dos fatos.

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