O comerciante Igor Peretto, de 27 anos, foi morto a facadas após descobrir traição da mulher com o cunhado e a irmã. O caso ocorreu em Praia Grande, litoral paulista, no dia 31 de agosto.
Igor era dono de uma loja de carros que funcionava no bairro Aviação, também em Praia Grande. O estabelecimento foi inaugurado em 2022. Meses antes da abertura, ele postou em uma rede social o andamento da obra.
Ele tinha um filho de 5 anos, com Rafaela Costa da Silva, com quem tinha um relacionamento há 6 anos. Ela é uma das suspeitas de ter participado da morte da vítima. Nas redes sociais, Igor costumava postar fotos e vídeos com a esposa.
No dia 16 de julho, cerca de um mês antes de ser assassinado na emboscada feita pela mulher, Igor fez uma publicação em uma rede social parabenizando-a pelo seu aniversário. Veja abaixo:
Antes de ser assassinato, Igor teria feito declarações de amor para a esposa antes de ser morto, segundo uma testemunha.
O homem assassinado era irmão de Tiago Peretto, que é vereador em São Vicente, também no litoral paulista, e foi reeleito neste ano. “Essa dor no peito jamais passará. A única coisa que posso prometer ao meu irmão é que lutarei por justiça até o final da minha vida”, escreveu o vereador em uma rede social após o crime.
“Não irei descansar até que todos os envolvidos sejam condenados com as penas mais pesadas possíveis, dentro da culpabilidade de cada um, pois ninguém vai acreditar nesse papinho de legítima defesa. Iremos para cima com nossos advogados usando força total”, acrescentou.
Como foi o crime
Igor foi morto a facadas dentro do apartamento da irmã dele, Marcelly Peretto. Além dela e da esposa da vítima, Mario Vitorino da Silva, marido de Marcelly e cunhado de Igor, também é considerado como suspeito.
Segundo as investigações, os suspeitos estavam juntos no apartamento de Marcelly antes de Igor ser encontrado no local. Rafaela teria traído Igor com Mario e Igor havia descoberto a traição.
De acordo com o inquérito civil do caso e a denúncia do Ministério Público, o crime foi planejado, uma vez que Mário, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para o “triângulo amoroso” entre os suspeitos.
Rafaela, considerada a “pivô” do crime, teria se relacionado com a irmã de Igor antes do crime. Questionada, a defesa de Marcelly afirmou que a mulher relata que estava embriagada e foi beijada a força e acariciada por Rafaela.
“Após o crime, os três tentaram ocultar as evidências e simular uma defesa, fugindo juntos do local. A brutalidade do crime gerou grande repercussão na sociedade, evidenciando a necessidade de medidas cautelares”, afirmou o MP.