A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, disse esperar que a chama olímpica, atualmente suspensa em um balão, possa permanecer no centro da capital francesa perto do museu do Louvre após o fim dos Jogos Olímpicos.
A pira — que não tem chama de verdade, mas uma ilusão criada por luzes — tornou-se uma marca da Olimpíada de Paris, com centenas de moradores e turistas dirigindo-se ao local todas as noites para ver quando ela é elevada, no pôr-do-sol, sobre o Jardim das Tulherias, perto do Louvre.
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Hidalgo afirmou que essa decisão não cabe a ela, já que o Louvre e os jardins são propriedades do Estado, mas que escreveu para o presidente, Emmanuel Macron, pedindo que a chama fique no local e não seja levada para outro lugar.
“Gostaria muito de deixar esse símbolo dos Jogos neste mesmo local, porque em outro lugar não teria o mesmo significado”, disse a prefeita nesta quarta-feira (7) em entrevista à emissora de televisão França 2.
“Nosso legado foi ampliado por esses Jogos, e acho que precisamos acrescentar mais. Todo mundo está apaixonado por Paris hoje, então vamos continuar”, acrescentou.
O designer da pira olímpica, Mathieu Lehanneur, disse que seria uma honra a atração se tornar um monumento permanente de Paris, semelhante ao que ocorreu com a Torre Eiffel após a Exposição Universal de 1889.
O balão e a pira foram revelados no dia 26 de julho, quando Marie-José Perec e Teddy Riner, ganhadores de três medalhas de ouro antes de Paris, acenderam a chama ao fim da cerimônia de abertura.
A Torre Eiffel, mais conhecido monumento de Paris, foi construída para o evento de 1889, mas deveria ser desmontada em seguida, o que nunca ocorreu.