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Por onde andam os jogadores do Brasil que conquistaram o tetra em 94

CNN Brasil

Há exatos 30 anos, o Brasil conquistava o tetracampeonato mundial após bater a Itália nos pênaltis, na Copa de 94, realizada nos Estados Unidos.

A conquista naquele 17 de julho de 1994 no Rose Bowl, em Los Angeles, tirou o Brasil de uma fila de 24 anos sem título mundial, e colocou 22 jogadores na história do futebol brasileiro.

O tetra nos EUA coroou um baixinho bom de bola, apresentou a bomba santa para o mundo e iniciou a era de um fenômeno no ataque da Seleção. Veja abaixo por onde andam os heróis da conquista do tetra.

Taffarel

O camisa 1 do tetra é auxiliar de goleiros da Seleção Brasileira e do Liverpool. Taffarel defendia o Reggiana há 30 anos, onde foi considerado o melhor arqueiro do Campeonato Italiano de 93/94.

Taffarel trabalha atualmente com a Seleção Brasileira / Lucas Figueiredo/CBF

Jorginho

O ex-lateral defendia o Bayern de Munique quando foi convocado por Parreira. Jorginho seguiu a carreira de técnico após pendurar as chuteiras, trabalhou em grandes equipes, como Vasco, Flamengo e Bahia, mas atualmente está sem clube.

Ricardo Rocha

O xerifão estava no Vasco e só participou de um jogo na Copa de 94, por conta de uma lesão na estreia do Brasil contra a Rússia. Após se aposentar dos gramados, Ricardo Rocha trabalhou como treinador e comentarista de futebol.

Ronaldão

O ex-zagueiro jogava no Shimizu S-Pulse, do Japão, quando foi escolhido por Parreira para o lugar de Ricardo Gomes, cortado por lesão. Atualmente ele vive em Campinas.

Mauro Silva

O volante é embaixador da Conmebol no Brasil e vice-presidente da Federação Paulista de Futebol. Mauro Silva era companheiro de Bebeto no La Coruña, da Espanha.

Branco

O ex-lateral do Fluminense marcou seu nome na conquista do tetra após o gol de falta sobre a Holanda, nas quartas de final. O chute potente do ex-jogador ficou conhecido como “bomba santa”. Branco trabalha no momento como coordenador de base da CBF.

Bebeto

O ex-atacante fez uma dupla de respeito com Romário na Copa de 94 e, assim como o Baixinho, também entrou para a política depois que pendurou as chuteiras. Bebeto defendia o La Coruña quando foi chamado por Parreira.

Bebeto e Romário fizeram uma dupla que entrou para a história durante a Copa de 94/ David Cannon/Allsport

Dunga

O capitão do tetra passou por um susto recentemente após se envolver em um acidente de carro no Paraná. Dunga defendia o Stuttgart, da Alemanha, em 94, e chegou a trabalhar como técnico da Seleção, conquistando os títulos da Copa América de 2007 e Copa das Confederações de 2009.

Zinho

Meia titular do tetra, ele participou da campanha vitoriosa do Palmeiras nos anos 90 e foi para o Yokohama Flügels, do Japão, após a Copa do Mundo. Zinho é comentarista da ESPN atualmente.

Raí

O camisa 10 da Seleção Brasileira conduziu a tocha olímpica de Paris 2024 recentemente, e também se formou em política pública em uma universidade francesa. Raí fez história no São Paulo e no Paris Saint-Germain.

Romário

Atualmente, o Baixinho é senador e presidente do América-RJ. Ele foi o grande nome da Seleção naquela Copa, anotando cinco gols. Romário atuava pelo Barcelona na época e voltou para o Brasil seis meses depois para defender o Flamengo.

Branco, Romário e Dunga celebram a conquista do tetra / Imagem: Reprodução | Internet

Zetti

O goleiro reserva da Seleção em 94 era ídolo do São Paulo na época, onde atuou por sete temporadas. No momento, Zetti trabalha como coordenador da escola de goleiros do clube paulista

Aldair

O ex-jogador formou a dupla de zaga da Copa de 94 com Márcio Santos. Ele atuava pela Roma, onde se tornou ídolo, quando foi defender a Seleção. Aldair chegou a se aventurar no futevôlei após pendurar as chuteiras.

Cafú

O ex-lateral é o recordista de jogos com a camisa da Seleção, e conquistou os títulos mundiais de 1994 e 2002. Ele defendia o São Paulo no período da Copa nos EUA, e recentemente foi embaixador da Copa do Catar.

Cafu conquistou duas copas pela Seleção Brasileira Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA//ESTADÃO CONTEÚDO /

Márcio Santos

O ex-zagueiro foi convocado após boas atuações no Bordeaux, da França, onde atuava junto com outras estrelas, como Lizarazu e Zidane. Atualmente ele trabalha como coordenador de futebol e chegou a ter uma passagem pela equipe santista.

Leonardo

O ex-jogador ficou marcado na Copa após a cotovelada dada em um adversário em Brasil x Estados Unidos, pelas oitavas. Ex-Flamengo e São Paulo, Leonardo se tornou dirigente após a carreira de jogador e teve passagens marcantes no Milan e Paris Saint-Germain.

Leonardo se tornou dirigente e trabalhou por grandes equipes da Europa / Divulgação / PSG

Mazinho

O ex-meia atuava no Palmeiras e foi contratado pelo Valencia durante a disputa da Copa de 94. Mazinho é pai de Thiago Alcântara, que se aposentou recentemente, e do meia Rafinha, que atua no futebol do Catar.

Paulo Sérgio

Após deixar a carreira de jogador, Paulo Sérgio, que atuava no Bayer Leverkusen em 94, chegou a trabalhar como secretário de esportes de Barueri. Ele atualmente exerce a função de comentarista na Gazeta e participou da transmissão da Cazé TV na Eurocopa 2024.

Müller

O ex-atacante conseguiu a convocação após brilhar com a camisa do São Paulo no início dos anos 90. Müller chegou a ser treinador após pendurar as chuteiras e atualmente é comentarista esportivo.

Ronaldo

O Fenômeno tinha apenas 17 anos quando foi convocado por Parreira para a Copa, mas não foi utilizado em nenhum jogo. Hoje, Ronaldo é dono do Valladolid, da Espanha, e em abril vendeu sua parte da SAF do Cruzeiro, time onde jogava pouco antes da Copa nos EUA.

Ronaldo, com apenas 17 anos, no treino da Seleção em 1994 ao lado do auxiliar Zagallo e do técnico Parreira / WILSON PEDROSA/ESTADÃO CONTEÚDO/

Viola

O ex-atacante fez história com a camisa do Corinthians e conseguiu a convocação graças aos gols anotados pelo Timão. Recentemente ele teve os pés eternizados na calçada da fama do clube paulista.

Gilmar

O terceiro goleiro da Seleção na Copa conseguiu a convocação de Parreira após as boas atuações pelo Flamengo. Ele chegou a trabalhar como dirigente do rubro-negro e foi coordenador da Seleção Brasileira. Gilmar também atuou como empresário de jogadores.

Carlos Alberto Parreira

Aos 81 anos, o técnico do tetra venceu recentemente uma batalha contra o câncer. Parreira deixou o comando da Seleção após a conquista nos EUA e foi treinar o Valencia, da Espanha.

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