Perto de começar as Olimpíadas em Paris, Rayssa Leal está enfrentando um dilema grave envolvendo Lilian Mendes
Rayssa Lealskatista brasileira, às vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, está enfrentando um perrengue dos grandes. A equipe da atleta está cobrando o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com um pedido especial. Tatiana Braga, que gerencia a carreira da esportista, está lutando para que Lilian Mendes, mãe da adolescente, seja credenciada para acessar a Vila Olímpica e dormir com a filha.
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Quando Lilian prestou apoio a filha nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, a profissional do skate tinha apenas 13 anos. Neste caso, excepcionalmente, é permitido o credenciamento de familiares. Já nos Jogos Pan-Americanos de 2023, diretamente de Santiago, a promessa brasileira precisou ligar para a responsável durante um dos treinamentos: “É algo que a Rayssa quer muito! Rayssa, no Pan, ligou da pista chorando, dizendo que queria que a mãe dela estivesse lá, porque a mãe dela não tinha acesso ao treino dela”, disse Braga.
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Rayssa Leal – Reprodução/Instagram
Rayssa Leal – Reprodução/Instagram
Rayssa Leal – Reprodução/Instagram
Tatiana continuou no Podcast Maquinistas: “A gente não precisa de uma menina de 16 anos pedindo para a mãe estar ali. É um momento frágil, ali era só uma menina de 16 anos que sempre teve aquela pessoa do lado e tudo que ela queria é olhar”. A empresária usou a lei para justificar a decisão de lutar pela solicitação: “Na regra, é dito que com 16 anos ela não tem direito a ter um responsável. Mas pela nossa legislação ela tem que ter”.
“De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Rayssa não pode ser acomodada em um lugar que não tenha um responsável legal próximo dela. É algo que ela quer muito”, completou. Além da maranhense, outros menores de idade entre 14 e 17 anos, também vão competir em Paris disputando diversas modalidades. É caso de Caitlin Simmers (EUA), Chloe Covell (Austrália), Quincy Wilson (EUA), Quan Hongchan (China), Kaylia Nemour (Argélia) e Gin Woo Onodera (Japão).
