Mc Cabelinho, de 28 anos, se prepara para um novo desafio em sua carreira. No dia 13 de setembro, o cantor de trap e funk se apresenta como atração principal do Palco Sunset, no Rock in Rio. No dia 21, Cabelinho volta ao festival com outros trappers para o Palco Mundo, no Dia Brasil.
O cantor afirma que entende a representatividade que carrega: “Sou um em um milhão, pegou a visão? Sei o tamanho da responsabilidade que carrego. É o que Mano Brown fala em ‘Nego drama’, tá ligado? Sou aquele louco que não pode errar. Eu me sinto honrado por representar não só a minha comunidade, mas todas as comunidades do Brasil. As pessoas podem apontar e falar ‘Olha o Cabelinho, o favelado que venceu e está cantando no Rock in Rio’. Estou furando essa bolha e vou fazer bonito porque minha hora chegou”, disse.
Veja as fotos
Se aventurando em outras áreas, o MC se consagrou como ator na novela da Globo Vai na Fé e comentou as experiências na atuação: “Não me imaginei fazendo novela e fiz. Também acabei de gravar um filme, o que nunca passou pela minha cabeça”, falou o artista.
Cabelinho ainda deseja viver o auge da carreira com um sucesso internacional:
“Tô bem agora, mas ainda não estou no meu auge, acho que ele ainda vai vir. Uma carreira internacional. Não é algo que planejo, mas penso. Já pensou Cabelinho ter fãs coreanos ou japoneses? Vai acontecer no tempo certo. Quero conquistar esse mundão louco”, planejou o MC.
O “Cabelo pequeno” finalizou a entrevista ao Extra, afirmando que estar em um evento como o Rock in Rio sempre foi um desejo pessoal e agradeceu a oportunidade: “Primeiramente, eu estou muito feliz de estar fazendo show no Rock in Rio, sempre foi meu sonho. Tenho que agradecer muito a Deus e aos orixás por cada oportunidade que eles me concederam nessa vida e eu soube aproveitar. É muito importante ter alguém na favela que venceu, porque com certeza vai inspirar outras pessoas. Nós sabemos como é a vida e a realidade dentro da favela”.
“Às vezes, o menor sonha ser um jogador, ator, MC, DJ ou outra coisa e não consegue. É a realização de um grande desejo estar no palco Sunset, cantando minhas músicas, apresentando meu trabalho. Acho muito importante eu estar lá, sim, representando o nosso movimento. Quero fazer bonito e entrar para a história, se Deus quiser. Vou aproveitar esta oportunidade com unhas e dentes”, concluiu.