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Kira, do Band Kids, deixa clínica e faz relato comovente sobre saúde mental

Renata Sayuri, a Kida do Band Kids, reaparece nas redes sociais e faz relato tocante sobre internação em clínica psiquiátrica (Reprodução / Redes Sociais)

Renata Sayuri gravou um vídeo para falar sobre bipolaridade, doença a qual foi diagnosticada há 20 anos

Há um mês, a reportagem do Portal LeoDias informou sobre internação da atriz e apresentadora Renata Sayuride 43 anos, numa clínica de reabilitação, na cidade de São Sebastião Do Paraíso, interior de Minas Gerais. Nesta quinta-feira (22/08), ela que se popularizou no início dos anos 2000 como apresentadora infantil do Band Kids, reapareceu nas redes sociais e fez um profundo e sincero relato sobre sua condição.

Sayuri, eternizada como Kira, disse que não foi a sua primeira internação e que foi diagnosticada há 20 anos com um transtorno de bipolaridade. “Faço tratamento, essa última internação, por um acaso, saiu na imprensa. Não estou lutando contra o vício, também não estou lutando contra uma doença. Eu convivo com ela há 20 anos. É possível conviver com doenças psiquiátricas”, iniciou ela no vídeo publicado em seu perfil no Instagram.

Veja as fotos

Renata Sayuri, a Kida do Band Kids, reaparece nas redes sociais e faz relato tocante sobre internação em clínica psiquiátrica (Reprodução / Redes Sociais)

Renata Sayuri, a Kira do Band Kids, está passando por tratamento psiquiátrico no interior de Minas Gerais (Reprodução: Instagram)

Renata Sayuri, a Kira do Band Kids, está passando por tratamento psiquiátrico no interior de Minas Gerais (Reprodução: Instagram)

Renata Sayuri, a Kira do Band Kids, está passando por tratamento psiquiátrico no interior de Minas Gerais (Reprodução: Instagram)

Renata Sayuri, a Kira do Band Kids, está passando por tratamento psiquiátrico no interior de Minas Gerais (Reprodução: Instagram)

Renata Sayuri, a Kira do Band Kids, está passando por tratamento psiquiátrico no interior de Minas Gerais (Reprodução: Instagram)

Renata Sayuri, a Kira do Band Kids, está passando por tratamento psiquiátrico no interior de Minas Gerais (Reprodução: Instagram)

Renata Sayuri, a Kira do Band Kids, está passando por tratamento psiquiátrico no interior de Minas Gerais (Reprodução: Instagram)

Renata Sayuri, a Kira do Band Kids, está passando por tratamento psiquiátrico no interior de Minas Gerais (Reprodução: Instagram)

Renata Sayuri, a Kira do Band Kids, está passando por tratamento psiquiátrico no interior de Minas Gerais (Reprodução: Instagram)


Renata também disse compreender o interesse das pessoas em saber sobre o assunto. “Hoje em dia existe tratamento que não existia antigamente. Eu acho que é plausível que as pessoas sintam um pouco de curiosidade a respeito do ambiente psiquiátrico, porque nós vemos e conhecemos histórico de lugares terríveis, temos a história de Barbacena, que é a mais famosa delas no Brasil”, pontuou ela, relembrando o caso do manicômio fundado em 1903, que operou por quase um século, mas que a partir de 1930 converteu-se em um depósito de rejeitados pela sociedade. Estima-se que 60 mil pessoas morreram no hospital psiquiátrico nos anos em que ele esteve em atividade.

“Tanto quem tem doenças mentais, psiquiátricas, como quem é adicto, tem direito e também pode procurar ajuda, não precisa se sentir com medo, de forma alguma, de procurar o tratamento para os seus diagnósticos. Eu acho que a gente vive um momento diferente e melhor do que já foi”, continuou ela.

A atriz ainda revelou que há 20 anos atrás, quando recebeu o diagnóstico, ela procurou uma terapeuta na UNESP e perguntou como eu faria para agir em sociedade.

“E ela, com a experiência dela, disse que era melhor eu não fazer. Era melhor, não necessariamente escolher, mas não colocar isso de uma forma aberta. E ela tinha razão! 20 anos atrás eu via pessoas usando essa doença como uma maneira de segregar outras pessoas. E hoje quando falo disso não sinto mais um pavor, um medo terrível, medo de segregação, preconceito, de ficar sem trabalho, sem amigos ou à parte na sociedade. A internação às vezes é necessária. Existem hospitais que são humanizados, preparados para o acolhimento”, informou.

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