Italiana será a primeira atleta trans da história das Paraolimpíadas

Italiana será a primeira atleta trans da história das Paraolimpíadas

Famosos

Representante da Itália, a atleta competirá no atletismo durante as Paraolimpíadas de Paris 2024. Valentina tem 50 anos e é deficiente visual

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Pela primeira vez em sua história, a Itália terá uma atleta transgênero na competição de atletismo, nas Paralimpíadas de Paris 2024. Valentina Petrillo, de 50 anos, correrá na classe T12, para pessoas com deficiência visual. Ela vai disputar a prova de 200 e 400 metros.

Valentina passou pelo processo de transição em 2019 e foi aprovada pelo Comitê Paralímpico Internacional e pela Federação Internacional de Atletismo Paralímpico para competir nos jogos.

Veja as fotos

Valentina Petrillo é a primeira atleta transsexual a competir na história das Paraolimpíadas

Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Valentina Petrillo é a primeira atleta transsexual a competir na história das Paraolimpíadas 

Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Valentina Petrillo é a primeira atleta transsexual a competir na história das Paraolimpíadas

Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Tóquio-2021 "passando o bastão" para Paris (Reprodução)
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Cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Tóquio-2021 “passando o bastão” para Paris (Reprodução)


Mas sua carreira já é vitoriosa. Em 2023, ela ganhou duas medalhas de bronze no mundial paralímpico, que também aconteceu na França e antes de sua transição, a corredora havia conquistado 11 títulos entre os homens.

Aos 14 anos, a atleta descobriu que tinha a síndrome de Stargardt, doença degenerativa que causa deficiência visual. Mesmo assim, Valentina não desistiu do esporte, e chegou a ser goleira da seleção italiana de futebol de cinco para cegos.

O que diz o Comitê?

De acordo com a CNN, o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, disse que Petrillo será muito bem-vinda para os Jogos de Paris 2024, e espera que o mundo do esporte se una com relação às políticas para atletas transgênero.

“Às vezes como indivíduo posso pensar uma coisa ou outra, mas precisamos respeitar a nossa constituição e as regras de cada esporte específico. As federações internacionais devem ser respeitadas. A World Para Athletics autorizou ela a competir, então ela será recebida como qualquer outra atleta na competição. Nada mais justo que tratemos os atletas trans com respeito”, completou Parsons.

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