Segundo o relatório da Polícia Civil, Natalia não era médica e não tinha registro profissional como esteticista, o que a impede de realizar procedimentos invasivos como o peeling de fenol
Natalia Becker, dona de uma clínica na capital, realizou o procedimento de peeling de fenol em Henrique, que faleceu ao inalar a substância tóxica. Horas após a morte, Natalia finalizou um curso online sobre o uso do fenol, o que levantou suspeitas sobre sua formação.
Segundo o relatório da Polícia Civil, Natalia não era médica e não tinha registro profissional como esteticista, o que a impede de realizar procedimentos invasivos como o peeling de fenol. Apesar de ter se inscrito em um curso online de 31 aulas, ela completou apenas uma parte antes de atender Henrique. Após a tragédia, a polícia indiciou Natalia por homicídio doloso com dolo eventual, indicando que ela assumiu o risco ao realizar o tratamento sem a devida qualificação.
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O caso chamou atenção para as regulamentações na área de estética. O Conselho Federal de Medicina determina que o peeling de fenol só pode ser feito por médicos em ambiente hospitalar, devido aos riscos envolvidos. Com a morte de Henrique, a clínica de Natalia foi fechada, e o Ministério Público está avaliando se apresentará uma denúncia formal contra ela.
A farmacêutica Daniele Stuart, que ministrou o curso, também está sob investigação. A prática de ensinar procedimentos de alto risco para não-médicos pode configurar exercício ilegal da medicina, caso a farmacêutica tenha ultrapassado os limites de sua profissão. A questão agora será analisada pelas autoridades competentes.
