Ícone do site News Portal

Grupo de mídia acusado de grampear Príncipe Harry concorda em ajudar com investigações

Grupo de mídia acusado de grampear Príncipe Harry concorda em ajudar com investigações

A decisão de procurar os e-mails surge após a alegação de que a “ameaça de segurança” poderia ter sido uma tática para ocultar provas comprometedoras

O News Group Newspapers (NGN), concordou nesta segunda-feira (29/7) em buscar e-mails relacionados a uma alegada “ameaça falsa de segurança”. Segundo os requerentes, incluindo o príncipe Harry, essa ameaça teria sido utilizada para apagar milhões de e-mails durante o auge do escândalo de grampos telefônicos.

O NGN está enfrentando vários processos que alegam práticas ilegais realizadas por jornalistas e investigadores particulares em nome dos jornais The Sun e do extinto News of the World. De acordo com a reportagem de Sam Tobin, as acusações cobrem um período que vai dos anos 1990 até o início dos anos 2000, quando o escândalo de grampos se tornou público.

Veja as fotos

Reprodução

Reprodução

Príncipe Harry

Reprodução


A decisão de procurar os e-mails surge após a alegação de que a “ameaça de segurança” poderia ter sido uma tática para ocultar provas comprometedoras. Este caso afeta não só o príncipe Harry, mas também outras figuras públicas que teriam sido alvos de escuta ilegal.

Em dezembro de 2023, Harry já havia conquistado uma vitória em outro processo contra o Mirror Group Newspapers (MGN), recebendo uma compensação de 140.600 libras (US$ 178.500 ou R$ 887.139). Um juiz do Tribunal Superior de Londres determinou que o príncipe foi alvo de interceptação telefônica pelos jornais The Mirror, Sunday Mirror e Sunday People. Das 33 matérias analisadas, 15 foram confirmadas como resultado dessa invasão de privacidade.

Harry, que vive nos Estados Unidos com sua esposa Meghan Markle após deixar a monarquia em 2020, comemorou a decisão como uma confirmação de suas denúncias. “A sentença proferida hoje valida minhas alegações e me dá confiança”, afirmou seu advogado, David Sherborne. Harry também prometeu continuar sua luta contra práticas jornalísticas abusivas, afirmando: “A missão continua”.

Após admitir sua responsabilidade, o MGN pediu desculpas pelas irregularidades e comprometeu-se a pagar a indenização. No entanto, o grupo negou ter interceptado mensagens de voz e contestou a validade de algumas das queixas de Harry, alegando que foram apresentadas tardiamente.

Sair da versão mobile