A Fifa, por meio de um porta-voz, explicou que vai investigar a acusação de racismo e homofobia de um vídeo publicado pelo jogador argentino Enzo Fernández constra atletas franceses. “A Fifa está ciente de um vídeo que circula nas redes sociais e o incidente está a ser investigado”, disse ao portal France 24.
A Federação também afirmou que “condena veementemente qualquer forma de discriminação por parte de qualquer pessoa, incluindo jogadores, torcedores e dirigentes”.
O vídeo com cânticos transfóbicos e xenófobos contra os atletas franceses foi publicado e, depois apagado, por Enzo Fernández. O argentino se desculpou pelo episódio.
Wesley Fofana, francês e companheiro de Enzo no Chelsea, replicou o vídeo com citação sobre “racismo desinibido”.O clube inglês abriu um procedimento interno para investigar as acusações e explicou que repudia atos preconceituosos. A Federação Francesa de Futebol disse que vai cobrar explicações da Fifa.
Entenda o caso
Na última segunda-feira (15), o volante Enzo Fernández registrou, por meio de uma live no Instagram, a celebração da delegação argentina dentro do ônibus. Na ocasião, os atletas cantaram uma música com ofensas racistas e transfóbicas.
Ao perceber o cântico entoado, o jogador prontamente encerrou a transmissão ao vivo na rede social. Veja a letra:
Eles jogam pela França, mas são de Angola. Que bom que eles vão correr. Eles se relacionam com travestis. A mãe deles é nigeriana, o pai deles, cambojano. Mas no passaporte: francês
Cântico de jogadores da Seleção argentina
A música em questão ganhou notoriedade em 2022, quando a Argentina conquistou o título da Copa do Mundo. Desde então, torcedores argentinos constantemente entoam os versos ofensivos ao atletas de naturalidade francesa.
Vale destacar que, no ano em questão, os argentinos venceram a final contra a França. Após o eletrizante 3 a 3 em tempo normal, os latino-americanos levantaram o troféu ao bater os europeus nos pênaltis por 4 a 2.
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