Ana Paula Leme, de 47 anos, foi acusada de agredir um policial militar no último sábado (20/7)
A ex-panicat Ana Paula Leme, presa por embriaguez ao volante, resistência, desacato, ameaça e injúria em Campinas (SP), além de ter agredido um policial nas partes íntimas, publicou uma mensagem nas redes sociais nesta terça-feira (23/07), pela primeira vez após o caso ganhar repercussão nacional.
Ana Paula afirma estar “vivendo em paz”. A mesma mensagem é complementada com “quem tá julgando, não é exemplo de nada”. A legenda ainda traz uma foto dela de biquíni na praia.
Veja as fotos
Ana Paula Leme, ex-panicat, foi encaminhada para a Cadeia Feminina de Paulínia, onde aguardaria a audiência de custódia (Reprodução: Instagram)
Ana Paula Leme, ex-panicat, foi encaminhada para a Cadeia Feminina de Paulínia, onde aguardaria a audiência de custódia (Reprodução: Instagram)
Ana Paula deixou a cadeia após pagar fiança no valor de um salário mínimo e vai responder às acusações em liberdade.
O que aconteceu?
Um policial militar de Campinas, no interior de São Paulo, abriu boletim de ocorrência contra Ana Paula, de 47 anos, após levar um chute nas partes íntimas. Na ocasião, após armar barraco num estabelecimento, ela se revoltou ao ouvir voz de prisão por suspeita de embriaguez ao volante.
Em sua defesa, Leme comentou sobre em uma entrevista ao programa “Cidade Alerta”, que o policial fez comentários inadequados sobre seu corpo, incluindo seu decote, e se sentiu no direito de assediá-la por estar em farda.
“E aí, e esses peitos? E não sei o quê… ele esqueceu que estava de farda, né? Só porque ele era bonito, loiro, de olho claro, ele se sentiu no direito de dar em cima de mim. E eu fui, na hora eu dei um fora nele, eu falei olha: se coloca no seu lugar. Não acho legal você me tratar dessa maneira,” revelou a ex-panicat.
A ex-panicat alegou que, após rejeitar a abordagem do policial, ele ficou irritado e decidiu prendê-la. “Ele disse: você tá presa. Aí eu falei: o quê? Tá presa como? Eu me recusei a ser presa, então o único crime que eu cometi foi de recusar a voz de prisão”, se defendeu Leme.
