O “apagão” foi causado por uma atualização com falhas por parte de um dos principais sistemas de segurança do mundo
Nesta sexta-feira (19/7) o mundo todo sentiu os impactos de um apagão cibernético, causado por um sistema de segurança de computadores de todos os tipos de serviço. O problema provocou atrasos em voos, prejudicou serviços bancários e de comunicação. O incidente impactou as empresas e serviços que utilizam o Windows, um dos principais sistemas de computador usados no mundo, e a principal fonte desta falha foi na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital. O Portal LeoDias te explica em mais detalhes agora.
A Microsoft, empresa dona do Windows, afirmou que a falha já foi resolvida, mas que o problema inicial foi uma “atualização de Programas de terceiros”, se referindo a CrowdStrike. A empresa também descartou a possibilidade de tentativa de hackers – pessoas que tentam invadir e burlar algum sistema operacional -.
Apesar do impacto no Windows, o problema veio da empresa de segurança cibernética CrowdStrike. Esta empresa é responsável em encontrar falhas para justamente evitar ataques de hackers e o principal sistema oferecido por eles, o “Falcon”, foi o que gerou as falhas devido a uma nova atualização.
O Falcon é um sensor de segurança da CrowdStrike. Ele está em todos os computadores que utilizam o sistema Windows, ou seja, a maioria, em todas as áreas ao redor do mundo. O Falcon é responsável pela segurança de vírus e hackers, agindo como um sensor de perigo para os sites que entramos, mensagens, e-mails etc. O “apagão” foi causado devido a uma falha na nova atualização, que travou o sistema Windows.
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Impacto ao redor do mundo
O impacto foi muito sentido nos Estados Unidos, onde grandes companhias aéreas como American Airlines, United e Delta paralisaram todos os voos. No Brasil, o impacto maior aconteceu nas contas bancárias. Alguns usuários de aplicativos de banco relataram que os serviços estavam fora do ar.
Outras áreas ao redor do Globo, como Europa e Índia, sofreram com atrasos de voos. Em Berlim, na Alemanha, todas as decolagens foram suspensas por horas. Em Singapura, que detém um dos maiores aeroportos do mundo, funcionários tiveram que fazer o check-in dos voos dos passageiros de forma manual.
Na Austrália e Reino Unido canais inteiros de televisão ficaram fora do ar. Ainda na Inglaterra (Reino Unido), sistemas de saúde em hospitais públicos também sofreram impactos. Na Alemanha, houve até mesmo cirurgias canceladas.