Emissora de repórter que sofreu assédio em Paris se pronuncia sobre o caso

Emissora de repórter que sofreu assédio em Paris se pronuncia sobre o caso

Famosos

No sábado (3/8), a repórter Verônica Dalcanalda Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi vítima de assédio ao vivo durante a transmissão dos Jogos Olímpicos pela TV Brasil. Enquanto ela relatava o dia-a-dia dos atletas brasileiros nas Olimpíadas, três homens se aproximaram e começaram a cantar. A jornalista foi surpreendida com um beijo no rosto de um deles, e outro logo depois também a beijou indevidamente. A emissora se pronunciou sobre o caso.

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Verônica repreendeu os homens na hora do inconveniente, prosseguiu a transmissão, e lamentou o episódio. “Revoltante que jornalistas mulheres ainda passem  por esse tipo de situação”, ponderou. O caso repercutiu bastante e a repórter recebeu apoio de membros da emissora, instituições e até de ministra.

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A diretora de jornalismo da EBC, Cidinha Matos, reforçou que essa é uma agressão à jornalista, à mulher e ao espírito olímpico. Já o presidente da EBC, Jean Lima, prestou solidariedade à repórter e disse ser “inadmissível que mulheres ainda sejam submetidas a esse tipo de agressão, principalmente jornalistas no exercício da sua profissão”.

“É inaceitável que acreditem ter propriedade sobre nossos corpos, e que jornalistas e outras mulheres em espaços de poder passem por situações como essa”, declarou Cida Gonçalves, ministra das Mulheres.

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A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República se solidarizou com Verônica e emitiu nota dizendo ser “inaceitável que jornalistas mulheres continuem sendo vítimas dessa violência. A Secretaria informou, ainda, que dará o apoio que se faça necessário nesse momento.”

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal também se solidarizaram. Em nota, entidades reforçam que o assédio não é somente uma grave violência à mulher, mas uma misoginia à atuação do jornalismo por ela.



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