“Na literatura para as infâncias, é comum que a crítica fique em suspensão: temos animais que falam, flores que fazem amigos, crianças conversando com monstros, bruxos e fantasmas… Esse elemento da crítica está presente o tempo todo em O Pequeno Príncipe, e isso sugere que, olha só, podemos criar uma história livre. Digo isso, porque sempre existe uma forte censura pairando sobre a literatura infantojuvenil e há casos e casos em que autores extremamente talentosos, como Ruth Rocha e Ziraldo, criaram livros desafiadores como O Reizinho Mandão e Flicts.”