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Brasileiro faz história no triatlo, mas lamenta: “Porcaria, não vai mudar nada“

CNN Brasil

Nesta quarta-feira (31), o brasileiro Miguel Hidalgo terminou em 10º lugar na prova de triatlo. O resultado foi o melhor do Brasil na modalidade na história dos Jogos Olímpicos.

Após a corrida, porém, o atleta de 24 anos demonstrou não estar nada pouco satisfeito com o resultado e deu uma entrevista bastante frustrado com a colocação.

“Foi uma porcaria. Ninguém lembra do quarto em diante. Não mudou nada na minha vida, mudaria alguma coisa na minha vida se tivesse sido medalhista. Acho que a cultura do brasileiro é essa. O brasileiro gosta de ver o atleta ganhando e eu que lide com isso”, afirmou Miguel.

O atleta ainda disse que fez uma escolha estratégica errada para a prova.

“Sei que nunca peguei um pódio mundial, mas fiz uma preparação para tentar ganhar a prova. Para mim, poderia ter feito uma prova mais conservadora e talvez ficado em uma colocação um pouco melhor, mas fiz tudo o que pude para pegar a medalha”, completou.

Hidalgo é o nono do ranking mundial e melhor atleta das Américas no triatlo, e esta foi a primeira Olimpíada da carreira do brasileiro. Ele superou o 11º lugar em Sydney 2000, conquistado por Sandra Soldan, que era até então a melhor marca brasileira na modalidade na história dos Jogos Olímpicos.

O ouro ficou com o britânico Alex Yee (2º colocado em Tóquio), a prata foi do australiano Hayden Wilde (3º em Tóquio), e o francês Leo Bergere fechou o pódio com o bronze.

Outro brasileiro na disputa do masculino, Manoel Messias terminou a prova na 45ª posição. No triatlo masculino, são 55 atletas em uma competição que envolve 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida.

As brasileiras Djenyfer Arnold (20ª) e Vittoria Lopes (25ª) também não subiram ao pódio.


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