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Boxeadora que foi impedida de competir quer o ouro para inspirar jovens na Argélia

Esportes

A vitória desta quinta-feira (1) de Imane Khelif sobre a italiana Angela Carini, no boxe até 66kg, foi ofuscada pelo debate sobre a participação da argelina nos Jogos Olímpicos de Paris.

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Khelif foi reprovada em um teste de gênero em 2023, feito pela Associação Internacional, mas teve o aval do Comitê Olímpico para estar em Paris. Ela é embaixadora da Unicef na Argélia desde o início do ano e já deu declarações que mostram a sua vontade em vencer não só nos ringues, mas em passar pelas adversidades da vida.

“Minha mensagem para os jovens é para seguirem seus sonhos. Não deixem que obstáculos surjam em seu caminho, resistam a quaisquer obstáculos e superem-nos”, disse a atleta, em entrevista para a Unicef.

Com a vitória sobre a italiana nesta quinta, Imane Khelif avançou para as quartas nos Jogos Olímpicos e segue viva na busca pelo seu grande objetivo na carreira.

“Meu sonho é ganhar uma medalha de ouro. Se eu ganhar, mães e pais poderão ver até onde seus filhos podem ir. Quero inspirar particularmente meninas e crianças desfavorecidas na Argélia”, declarou.

Imane Khelif, boxeadora da Argélia, avançou no boxe após desistência da rival italiana / Fabio Bozzani/Anadolu via Getty

Quem é Imane Khelif

Nascida em Tiaret, no noroeste da Argélia, a boxeadora de 25 anos está em sua segunda Olimpíada. Em Tóquio 2020, Imane Khelif caiu nas quartas de final para a irlandesa Kellie Harrington.

Khelif tem no currículo uma prata no Mundial de Boxe de 2022, se tornando a primeira boxeadora do seu país a chegar à final.

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