WASHINGTON — Depois de moderar os ataques a Donald Trump após a tentativa de assassinato de sábado, o presidente Joe Biden voltou ao modo de campanha na segunda-feira, defendendo sua decisão de permanecer na disputa, apesar dos pedidos para que ele saísse.
Em uma entrevista com o âncora da NBC News Lester Holt, Biden às vezes se mostrou combativo e disse que não abandonaria a disputa, embora alguns líderes democratas tenham expressado temores de que ele não possa vencer.
Para ver mais da entrevista, assista ao “NBC Nightly News com Lester Holt” hoje à noite às 18h30 ET/17h30 CT. ou confira sua programação local.
“Estou velho”, disse Biden. “Mas sou apenas três anos mais velho que Trump, número um. E número dois, minha acuidade mental tem sido muito boa. Fiz mais do que qualquer presidente fez em muito tempo em três anos e meio. Estou disposto a ser julgado por isso.”
“Eu entendo por que as pessoas dizem, 'Deus, ele tem 81 anos. Uau. O que ele vai ser quando tiver 83 anos, 84 anos?' É uma pergunta legítima de se fazer.”
A entrevista de Biden é a mais recente de uma série de eventos, comícios e perguntas e respostas que ele fez desde seu péssimo desempenho durante o debate com Trump em 27 de junho. Alarmados com sua fala hesitante, alguns legisladores democratas questionaram se ele tem o vigor necessário para levar adiante a luta contra Trump.
Biden reiterou na entrevista que vai ficar.
Os eleitores democratas o escolheram para liderar a chapa durante as primárias, disse ele.
“Eu os escuto”, disse ele.
Holt perguntou ao presidente quem ele consulta quando se trata de questões como permanecer na disputa ou desistir.
“Eu”, disse Biden. “Estou fazendo isso há muito tempo.” “Estou velho”, ele acrescentou. “Mas sou apenas três anos mais velho que Trump, número um. E número dois, minha acuidade mental tem sido muito boa. Eu fiz mais do que qualquer presidente fez em muito tempo em três anos e meio. Estou disposto a ser julgado por isso.”
“Eu entendo por que as pessoas dizem, 'Deus, ele tem 81 anos. Uau. O que ele vai ser quando tiver 83 anos, 84 anos?' É uma pergunta legítima de se fazer.”
