O Governo de Minas Gerais se pronunciou a respeito dos atos de violência ocorridos no dia da final da Copa do Brasil disputada entre o Atlético-MG e o Flamengo na Arena MRV, em Belo Horizonte, no último domingo (10). Segundo a pasta, cada um dos envolvidos serão responsabilizados.
O Executivo estadual solicitou as imagens do circuito de câmeras de segurança do local para identificar e punir os criminosos responsáveis pelos episódios de violência registrados no estádio, nesta segunda-feira (11).
“Todos os crimes flagrados, sobretudo os que colocaram em risco a vida de terceiros, como o arremesso de bombas dentro do estádio, serão identificados de forma individual e punidos no rigor da lei”, manifestou o governo em nota.
Na ocasião, 12 pessoas foram presas dentro do estádio na ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que foi acionado pela direção da Arena MRV, após o início dos atos de vandalismo.
Ainda segundo a PM, três homens com idades de 32, 35 e 37 anos foram conduzidos, ouvidos e presos em flagrante por lesão corporal de natureza grave.
O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, afirmou que todos os responsáveis pelas agressões que aconteceram ao patrimônio e diretamente contra as pessoas ao longo das últimas 48 horas em Belo Horizonte serão identificadas e presas.
“Os responsáveis pelo arremesso daquela bomba que estourou e machucou um cinegrafista serão identificados. Nos temos centenas de câmeras dentro do estádio funcionando, com sistema de reconhecimento facial e essas pessoas não só serão processadas, como também serão presas”, complementou Simões.
Fotógrafo atingido por bomba na confusão
O fotógrafo Nuremberg José Maria foi atingido por um rojão nos arredores do campo na Arena MRV, quebrou três dedos, rompeu tendões, teve um corte no pé e precisou passar por cirurgia.
O profissional de 67 anos foi atingido enquanto a bola rolava pela decisão da Copa do Brasil. Ele foi prontamente atendido pelos enfermeiros do estádio e teve o pé enfaixado ainda em campo. Posteriormente, foi encaminhado de ambulância ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
*Sob supervisão de Bruno Laforé