Proteína até chega em Vila Olímpica, mas reclamação é de que ela acaba rápido. Atletas buscaram soluções fora do local
Antes mesmo da abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Paris, os problemas não pararam de aparecer. Desta vez, os atletas brasileiros estão lidando com a falta de carne no refeitório da Vila Olímpica. Hospedados junto com delegações de todo o mundo, os esportistas reclamaram da escassez de proteínas nas refeições.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a reposição demorada das carnes fez com que muitos desistissem de esperar e buscassem alternativas fora do ambiente olímpico para se alimentarem. Fato é que a ingestão de proteínas é essencial para os atletas.
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Em nota enviada à imprensa, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) confirmou a existência do problema. “Assim como outros Comitês Nacionais, o COB reportou a questão da restrição de proteína no refeitório da Vila e solicitou ajustes durante a reunião diária entre os Chefes de Missões e o Comitê Organizador Paris 2024“, disse o texto.
“Enquanto aguarda resposta, o COB reforça a operação de alimentação e a oferta de proteína para os atletas brasileiros no refeitório montado na base do Time Brasil em Saint-Ouen-sur-Seine, próxima à Vila. Apresentamos, com isso, a grande procura das equipes nacionais aos serviços oferecidos em Saint-Ouen”, finaliza.
Uniforme
Izabela Silva, atleta do arremesso de peso, expôs um problema sério nas redes sociais: a falta de peças femininas em tamanhos grandes em seu kit olímpico. Izabela recebeu apenas roupas masculinas, o que gerou frustração e indignação. “Estou bem chateada, porque pedi algumas peças masculinas, e eles me deram todas. Já as femininas, não me deram nada”, desabafou. A polêmica veio à tona no começo desta semana.
Em resposta, a Puma e a CBAt emitiram um comunicado conjunto lamentando a situação e garantindo que estão em contato com Izabela para resolver o problema. “Estamos trabalhando para garantir que todos os nossos atletas tenham os uniformes adequados para suas competições,” disse em nota.