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Atleta correu maratona na Olimpíada de Paris com a perna quebrada: “Inferno”

Atleta correu maratona na Olimpíada de Paris com a perna quebrada: “Inferno”

A britânica confirmou que descobriu a situação após sentir uma dor terrível e realizar exames

Após completar a maratona feminina durante a Olimpíada de Paris 2024, a corredora britânica Rose Harvey revelou nas redes sociais que estava com a perna quebrada. A mulher fez uma publicação no Instagram onde apareceu de muletas na estação de trem St. Pancras International, em Londres.

Com 31 anos de idade, a atleta declarou que sentiu um aperto no quadril algumas semanas antes do evento. “Minha equipe incrível e eu nos esforçamos muito para deixar a linha de largada em forma e saudável e estávamos todos otimistas de que com um pouco de adrenalina no dia da corrida, eu seria capaz de correr a corrida que sabia que tinha em mim”, escreveu.

Veja as fotos

Dentro de cada canudo entregue aos atletas no pódio, está um pôster oficial das Olimpíadas de Paris

Crédito: Reprodução/Site oficial das olimpíadas

Dentro de cada canudo entregue aos atletas no pódio, está um pôster oficial das Olimpíadas de Paris

Crédito: Reprodução/Site oficial das olimpíadas

Performance de drags nas Olimpíadas tendo a frente a DJ Barbara Butch (Reprodução)

Chuva em Paris foi preocupação para a cerimônia de abertura das Olimpíadas no rio Sena (Reprodução)


Depois de alguns quilômetros percorridos, Harvey percebeu que o momento não iria acontecer como estava imaginando. A jovem esclarece que tudo passou a ser uma batalha dolorosa nos próximos 24km. Sua chegada aconteceu em 78º lugar no ranking geral.

Alguns exames foram realizados após a prova e revelaram que a moça teve uma fratura por estresse no fêmur. “Em qualquer outra corrida, eu teria parado e houve tantos momentos em que pensei que não conseguiria dar mais um passo. As descidas foram um inferno”, acrescentou.

“Mas, apesar de a maioria dos meus objetivos de corrida terem escapado, ainda havia uma pequena parte do meu sonho olímpico que eu poderia manter, e isso era terminar a maratona olímpica. Eu não podia desistir. Eu ficava dizendo a mim mesma para sorrir, absorver a energia das multidões e apenas colocar um pé na frente do outro. Foi de partir o coração”, concluiu.

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