O retorno de Céline Dion e muito estilo francês

O retorno de Céline Dion e muito estilo francês

Mundo

A Cidade Luz brilhou intensamente na sexta-feira depois que os organizadores das Olimpíadas realizaram uma ambiciosa cerimônia de abertura que se estendeu do Rio Sena até a Torre Eiffel.

A cerimônia, que marcou o início oficial dos Jogos Olímpicos de Paris de 2024, foi um passeio cultural imersivo, destacando a ampla contribuição francesa às artes, de Monet a “Os Miseráveis”.

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Foi uma viagem repleta de estrelas pelos locais mais emblemáticos de Paris, com participações de celebridades olímpicas e da cultura pop, incluindo Rafael Nadal, Serena Williams, Carl Lewis, Lady Gaga e Céline Dion.

Aqui estão alguns dos maiores destaques da noite.

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O Desfile das Nações no Rio Sena

Pela primeira vez, atletas de todo o mundo fizeram sua grande entrada nos Jogos Olímpicos de barco. Cada delegação nacional navegou pelo “artéria principal“de Paris, o Rio Sena.

A Grécia foi a primeira delegação, com a estrela da NBA Giannis Antetokounmpo carregando a bandeira. O país tem sido o líder tradicional do desfile, em homenagem às origens das Olimpíadas na Grécia Antiga, 3.000 anos atrás.

O barco da equipe dos EUA, que incluía os porta-bandeiras Coco Gauff e LeBron James, foi a penúltima embarcação a navegar em vista na cerimônia de abertura. A colocação do país simboliza o próximo ciclo olímpico, quando os EUA sediarão os Jogos em Los Angeles em 2028.

A França, como país anfitrião, teve a honra de encerrar o desfile de 2024.

A performance francesa e cheia de penas de Lady Gaga

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Lady Gaga foi a primeira artista surpresa da cerimônia de abertura, cantando uma versão do Sena de “Mon Truc En Plumes”, de Zizi Jeanmaire, que pode ser traduzida como “Minha coisa com penas”.

Envolta em penas cor-de-rosa, Gaga recriou a performance de Jeanmaire da música em o programa do Ed Sullivan. Depois de descer as escadas, ela começou a cantarolar um refrão e tocou piano.

“Embora eu não seja uma artista francesa, sempre senti uma conexão muito especial com os franceses e com o canto de música francesa — eu não queria nada mais do que criar uma performance que aquecesse o coração da França, celebrasse a arte e a música francesas e, em uma ocasião tão importante, lembrasse a todos de uma das cidades mais mágicas do planeta — Paris”, ela escreveu em uma postagem no Instagram.

Portador da tocha mascarado misterioso cativa a internet

Durante a cerimônia, uma figura misteriosa encapuzada e mascarada conduziu os espectadores de telhado em telhado, através de uma tirolesa e ao longo do Sena como portadora da tocha.

A figura percorreu o maior museu do mundo, o Louvre, lar da “Vênus de Milo” e da “Mona Lisa”.

O portador da tocha, cuja identidade nunca foi revelada, inspirou uma série de memes online e comparações com “Assassin’s Creed” e “The Masked Singer” da Fox. Um usuário no X brincou“Este é o episódio mais longo do cantor mascarado de todos os tempos” e alguns lamentaram nunca saber quem estava por trás da máscara.

Uma homenagem à cultura francesa

A mezzo-soprano francesa Axelle Saint-Cirel cantou uma interpretação empolgante do hino nacional francês, “La Marseillaise”, do telhado do Grand-Palais. Estátuas representando mulheres na história francesa que tiveram realizações notáveis ​​foram exibidas ao longo do Sena.

Também durante a cerimônia: uma apresentação da versão francesa de “Can You Hear the People Sing” do musical “Les Misérables”; uma apresentação de metal que mostrou várias mulheres sem cabeça vestidas de vermelho — uma referência a Maria Antonieta; e pessoas dançando cancan.

Em determinado momento, um trio de artistas foi mostrado na câmera levando os espectadores em uma jornada da biblioteca ao quarto, remetendo à imagem de Paris como uma cidade de amor para todos, incluindo a comunidade LGBTQ.

Atletas olímpicos franceses passam a tocha

Antes de chegar à pira, a tocha olímpica foi passada do astro do futebol Zinedine Zidane para as lendas do tênis Nadal e Williams, para o herói do atletismo Lewis e para a ginasta “Perfect 10”, Nadia Comăneci.

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Vinte e quatro lendas olímpicas e paralímpicas acenderam a pira olímpica no Jardin des Tuileries no final da cerimônia.

Entre eles estava Charles Coste, 100, que é o mais velho medalhista olímpico francês vivo. Ele nasceu em 1924 — a última vez que os Jogos aconteceram na França. Coste ganhou o ouro no ciclismo de perseguição por equipe nas Olimpíadas de Londres de 1948.

A pira fugiu da tradição neste ano, voando em um balão de ar quente, uma homenagem ao primeiro balão movido a hidrogênio, que voou pela primeira vez das Tulherias em 1783.

O retorno de Dion aos palcos

Talvez a surpresa mais comovente da noite tenha ocorrido no final, quando Dion cantou uma emocionante interpretação de “Hymne à l'amour” ou “Hino ao Amor”, da cantora francesa Édith Piaf, aos pés da Torre Eiffel.

Foi a primeira apresentação de Dion desde que ela anunciou seu diagnóstico de síndrome da pessoa rígida em 2022. Rumores sobre as apresentações de Dion e Lady Gaga circularam online depois que as potências musicais foram vistas em Paris esta semana.

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Dion é franco-canadense e boa parte de sua discografia de 27 álbuns é cantada em francês. Ela também deu início aos jogos de 1996 em Atlanta cantando “The Power of the Dream”.

“Ela é uma atleta vocal, ela é incrível”, disse a apresentadora Kelly Clarkson, lutando contra as lágrimas, na transmissão da NBC. “Ela é uma atleta vocal medalha de ouro.”



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