Uma das duas pessoas baleadas e feridas no comício de Donald Trump, no qual um atirador tentou assassinar o ex-presidente, recebeu alta do hospital na quarta-feira, informou o Allegheny Health.
David Dutch recebeu alta do Hospital Geral de Allegheny na tarde de quarta-feira, informou o sistema de saúde em um e-mail.
Uma segunda pessoa ferida no tiroteio de 13 de julho, James Copenhaver, continua hospitalizada em estado grave, mas estável, informou o Allegheny Health.
Ambos os homens foram baleados depois que o atirador de 20 anos Thomas Crooks abriu fogo no comício em Butler, Pensilvânia, e tentou matar Trump enquanto o ex-presidente e agora indicado pelo Partido Republicano falava no palco. Trump foi baleado na orelha.
Outra pessoa no comício, o ex-chefe dos bombeiros Corey Comperatore, foi baleado e morto. Autoridades disseram que o pai de duas filhas, de 50 anos, morreu protegendo os membros da família.
Crooks foi morto após abrir fogo. O motivo do tiroteio permanece desconhecido e está sob investigação.
Na quarta-feira, o diretor do FBI, Christopher Wray, disse em uma audiência do Comitê Judiciário da Câmara que Crooks havia pesquisado “quão longe Oswald estava de Kennedy”, referindo-se ao assassinato do presidente John F. Kennedy em Dallas, em 6 de julho, uma semana antes do comício.
Crooks tinha um rifle com coronha dobrável, “o que poderia explicar por que seria menos fácil para as pessoas observá-lo”, disse Wray.
As primeiras pessoas conhecidas por terem visto Crooks com a arma o observaram quando ele já estava no telhado, disse Wray. Os investigadores ainda não encontraram ninguém que o tenha visto com a arma andando por aí antes disso, disse ele. “A coronha dobrável é potencialmente uma característica muito significativa que pode ser relevante para isso”, disse ele.