Protagonista da Globo se recusa a interpretar bandido: “Segurar arma não rola”

Protagonista da Globo se recusa a interpretar bandido: “Segurar arma não rola”

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Raphael Logam, Hans de Família é Tudo, bateu o martelo e decidiu seu futuro nas telinhas. A declaração do ator dividiu opiniões

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Raphael Logam, protagonista da Globo, bateu o martelo sobre a escolha dos próximos papéis. O ator que interpreta o vilão Hans Mancini, em Família é Tudoabriu o jogo para o F5 (Folha de São Paulo). Durante o bate-papo com o veículo, deixou claro que não quer mais segurar em uma arma na ficção. O famoso já foi sequestrador, assaltante e traficante, inúmeras vezes dentro do mercado audiovisual. Sem papas na língua, Evandro do Dendê, em Impuros (Disney+) resolveu dar um basta.

“Só cara de mau e segurar arma não rola para mim, tem que ter um propósito”, disparou Logam. Raphael confessou que rejeitou diversas oportunidades, até aceitar dar vida ao bandidão. O personagem é inspirado na vida real, com a história do traficante Fernandinho Guarabu: “Eu neguei por cinco anos trabalhos desse tipo, produtores de elenco me ligavam e era sempre mais do mesmo”.

Veja as fotos

Raphael Logam – Reprodução/TV Globo

Ana Hikari e Raphael Logam - Reprodução/TV Globo

Ana Hikari e Raphael Logam – Reprodução/TV Globo

Raphael Logam - Reprodução/TV Globo

Raphael Logam – Reprodução/TV Globo

Raphael Logam - Reprodução/TV Globo

Raphael Logam – Reprodução/TV Globo


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“Até que chegou a proposta do Evandro, com uma curva dramática que me colocou em outro patamar. Quando ele morrer, morreu para mim. Será meu último criminoso”, contou o global. Sobre as vilanias do diretor da Mancini Musi, na novela das 7, o carioca afirmou: “O Evandro é pintinho perto do Hans, em termos de maldade. O traficante segue a lei do cão, já o Hans, um diretor de uma grande empresa, de terno e gravata, é um safado”.

“É o primeiro personagem que eu odeio. Pessoa como ele não quero por perto”, finalizou a estrela. Os personagens de Raphael Logam carregam algo em comum com a sua trajetória: “Parte da minha família é toda da Rocinha e a outra é espalhada. Na infância eu subia a favela todos os dias para ficar com minhas primas, me sentia livre. No asfalto aprendi a ter postura”.

“Nosso sonho enquanto preto e favelado é salvar nossa família, fazer nossa mãe parar de trabalhar, pois ela já suou sangue demais. Ela tem casa na Rocinha, fica lá um período com as irmãs. Gostamos de lá, mas sabemos dos perigos, sobretudo pelas ações contra o povo favelado”, finalizou o ator.

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