Em 1993, o personagem foi vivido por Osmar Prado e se matou na prisão após constantes humilhações
O autor Bruno Luperi bateu o martelo e decidiu poupar a vida de Tião (Irandhir Santos) no final de Renascer. O roceiro, que morreu na primeira versão, terminará a novela das nove da Globo vivinho da silva ao lado de Joana (Alice Carvalho) e seus “dois remelentinhos”, como ele costuma chamar os filhos.
Em 1993, o personagem de Osmar Prado se matou na prisão após constantes humilhações. Na época, muitos telespectadores foram contrários à morte de Tião, que passou a novela toda sonhando com uma vida melhor.
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Mais seguro após o sucesso de Pantanal, o novelista mexeu bastante no texto original escrito por seu avô, Benedito Ruy Barbosa, e resolveu atender à vontade do público, que nunca se conformou com a morte de Tião.
Autor também no remake de Pantanal, em 2022, Luperi foi criticado por não alterar quase nada da história escrita por Benedito Ruy Barbosa e, desta vez, deu seu toque na trama feita há 30 anos.
Neste ponto da trama – que termina no dia 6 de setembro -, na versão original de Renascer, Tião já havia morrido. Agora, no entanto, ele sobreviverá a uma nova prisão e viverá livre e feliz com seu pedacinho de terra dado por Sandra (Giullia Buscacio).
Após se juntar ao movimento sem-terra, o roceiro terá a ajuda de Joana, que ficará ao lado do marido. Os dois ganharão até a ajuda de Damião (Xamã), que fará vista grossa para eles plantarem e colherem nas terras de Egídio (Vladimir Brichta).
Na versão de 1993, após a morte de Tião, Joana se envolvia com Lívio (Breno da Matta), que naquela época era um padre vivido por Jackson Costa.
No remake, como Tião e Joana permanecerão juntos, Lívio terminará ao lado da professora Lu (Eli Ferreira), que dará um fora definitivo em Bento (Marcello Melo Jr).