Maduro venceu 51,21 % dos votos, contra os 44,2 % do seu adversário, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia
Luciano Huck fez críticas ao processo eleitoral da Venezuela, classificando-o como fraudulento e destacando a ditadura que o país enfrenta há mais de 20 anos.
Poucas horas após a confirmação da reeleição de Nicolás Maduro, o apresentador do Globo, hoje com 52 anos e de uma quase carreira política, publicou um desabafo sobre o momento delicado que enfrenta a nação hispanohablante vizinha ao Brasil.
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“Não dá pra passar pano: a Venezuela vive uma ditadura. E tudo indica que estamos vendo uma fraude eleitoral. Como cidadão, como latino-americano, e como democrata, espero que a Venezuela possa vencer essa fase e voltar à democracia. Já passou da hora”, escreveu ele em seu perfil no X, antigo Twitter.
De acordo com a apuração do conselho eleitoral, Maduro venceu 51,21 % dos votos, contra os 44,2 % do seu adversário, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia.
E não foi somente Huck! Logo após os resultados eleitorais nesta segunda-feira (29/07) de madrugada, as reações foram imediatas com políticos do mundo todo rejeitando os resultados e pedindo auditorias independentes.
A vitória de Maduro representa uma manutenção do chavismo na Venezuela. O movimento político, como se sabe, é associado ao ex-presidente Hugo Chávez, que governou o país entre 1999 e 2013.
Depois de sua morte, em 2013, o líder venezuelano se tornou o sucessor da ideologia. Os defensores veem o chavismo como um movimento revolucionário que visa a construir uma sociedade mais justa e equitativa.
No entanto, há críticas por centralizar o poder nas mãos do presidente. Considerado um grande autoritário, ele também é visto como grande culpado por levar o país a uma crise econômica sem precedentes.